VINHOS
No Val D. Pedro, junto à nossa aldeia, produzimos pequenos lotes de vinhos exclusivos, a partir das castas Baga, Cercial e Bical, plantadas em solos em argilo-calcários. Anualmente também disponibilizamos, edições limitadas de colheitas antigas e de garrafas magnum.
VADIO BRANCO
Produzido a partir de bical e cercial proveniente de vinhas instaladas em solos arenosos e argilo-calcário, mostra a consistência e a frescura característica dos melhores brancos da Bairrada.
As uvas são colhidas na parte da manhã, prensadas com cacho inteiro e vinificadas em separado. O cercial fermenta em depósito de inox a fim de manter a vivacidade do aroma, e o bical é fermentado em barrica usada para acrescentar complexidade e untuosidade ao lote final. Ambos fazem estágio sobre as borras finas ao longo de 6 meses.
No aroma sobressai a intensidade das notas cítricas, acompanhadas por uma ligeira nota de salinidade. O paladar evidencia a acidez e a textura típica do bical, conferindo um final longo e tenso
VADIO TINTO
Com origem em várias vinhas de baga instaladas exclusivamente em solos argilo-calcários, expressa o carácter atlântico dos vinhos da Bairrada e a textura típica da baga de calcários.
Cada parcela de vinha é colhida manualmente em diferentes períodos a fim de atingir o ponto ótimo de maturação. Assim que chegam à adega, as uvas são desengaçadas e conduzidas a pequenos depósitos. A fim de melhor expressar a identidade, a fermentação é conduzida por leveduras indígenas e a extração é muito suave. Estagia em barrica usada por um período mínimo de 18 meses.
O nariz mostra a elegância clássica da baga e a frescura característica da Bairrada. O palato é delicado onde brilha e persiste a acidez acompanhada de um tanino muito fino e polido.
GRANDE VADIO
O Grande Vadio invoca a expressão máxima da baga na Bairrada, definida pela elegância, frescura e capacidade de envelhecimento. Provém de vinhas de encosta, onde a exposição potencia melhores maturações e a baga melhor se revela.
Cada parcela é vinificada em pequenos depósitos, com remontagens manuais. Após a prensagem, os vinhos novos são transferidos de imediato para barricas usadas de 500L onde ocorre a fermentação malolática e o estágio mínimo de 12 meses. O engarrafamento é mais precoce que o Vadio a fim de manter uma maior definição de fruta e textura no tanino.
No aroma revela grande definição na fruta, onde se destacam os frutos silvestres e notas balsâmicas típicas da baga. O palato evidencia grande harmonia e elegância dominado por taninos delicados e acidez equilibrada.
VADIO REXARTE
Produzindo em anos excepcionais e em quantidades muito limitadas que raramente ultrapassam as 1300 garrafas, a parcela do Rexarte que origina este vinho fica instalada numa encosta com cerca de 0,3 hectare, tem exposição a Norte e solos de transição de arenoso para argilo-calcário. As produções são muito baixas possibilitando atingir ótimos níveis de concentração, permitindo produzir vinhos com grande complexidade e cheios de textura.
A vinificação ocorre em pequenos depósitos, parcialmente com cachos inteiros, com remontagens manuais. A fermentação é conduzida pelas leveduras indígenas. Logo após a fermentação alcoólica terminar, inicia-se o estágio em barrica de carvalho francês usado de 500 L.
No aroma revela a pureza da baga, evidenciando a fruta madura e notas balsâmicas. O palato é o binómio perfeito de potência e elegância, terminado com grande equilíbrio e persistência, garantia para uma longa evolução em garrafa.
VADIO ESPUMANTE
PERPETUUM
Honrando a longa tradição de espumantes na região da Bairrada, reinventamos a produção do Vadio espumante com o envelhecimento dos vinhos base pelo método Solera iniciado em 2007, contando já com 10 colheitas no lote base.
Produzido a partir de bical, baga e cercial, cada parcela é colhida individualmente durante o período da manhã, seguindo-se a prensagem suave de cacho inteiros. A fermentação ocorre totalmente em barrica e o estágio nas borras é promovido por cerca de 6 meses.
Nos primeiros meses do novo ano é retirado cerca de 30% do lote de solera para fazer a nova tiragem (engarrafamento do espumante). Nesse momento, o lote da solera é novamente atestado com o vinho da última colheita, e assim continuamente colheita após colheita, garantido consistência e carácter. Respeitando o método clássico, a segunda fermentação ocorre em garrafa, e tendo o estágio mínimo 18 meses antes do dégorgement. Aroma de grande complexidade e elegância, resultado do seu envelhecimento em solera, dominado pelos frutos secos, notas de fruta cristalizada e ligeira salinidade. O paladar é cremosos e rico, com uma acidez equilibrada e muita profundidade.
VADIO ESPUMANTE
ROSÉ
No espumante Vadio rosé procuramos explorar a versatilidade da baga. Selecionamos uma parcela de um pequeno agricultor com uma vinha de cerca de 30 anos de idade, onde o vigor da baga não permite maturações muito elevadas e a acidez é dominante.
Prensagem de cachos inteiros e com extrações muito suaves, segue-se a fermentação entre inox e barricas usadas. Em fevereiro é loteado e fazemos a tiragem. Após a segunda fermentação estar concluída, o contacto mínimo de borras são de 18 meses antes do dégorgement. De cor salmonada leve e uma bolha muito fina persistente, o nariz mostra bastante fruta vermelha fresca. Na boca revela frescura apoiada na acidez vibrante, e equilibrado pela cremosidade da mousse.