PROJETO VADIO
O VADIO está situado na aldeia da Poutena na região da BAIRRADA. É um projeto pequeno e familiar fundando em 2005 por Luís Patrão que tem como elemento essencial a recuperação das castas tradicionais e a produção de autênticos vinhos DOC BAIRRADA.
Temos treze vinhas ao longo do Vale D. Pedro, que totalizam 10 hectares, que se subdividem em 27 parcelas, totalmente distintas e um antigo armazém que adaptámos de uma forma muito simples para a produção de vinho. Os nossos vinhos apresentam um estilo clássico que pretende respeitar a autenticidade da região e o caráter das castas que lhe dão origem.
BAIRRADA
Localizada no litoral do centro de Portugal, a cerca de 200 km a norte de Lisboa, a Bairrada é caracterizada por um imenso planalto de colinas suaves e numerosos vales. É limitada a norte pelo rio Vouga, a sul pelo rio Mondego, a este pelas serras Caramulo-Bussaco e a oeste pelo oceano Atlântico. O clima tipicamente atlântico devido à proximidade do mar, aliado aos solos argilo-calcários e castas autóctones contribuíram desde sempre para que os vinhos da Bairrada fossem singulares. A região tem 7,000 hectares de vinha, sendo que o tamanho médio de uma parcela é de apenas 0,2 hectares. É conhecida pelos seus tintos de baga com grande potencial de envelhecimento, pela frescura dos seus brancos e caráter dos seus espumantes.
FAMÍLIA VADIO
O Vadio é um projeto do casal Luís Patrão e Eduarda Dias. Natural da Bairrada, Luís divide o tempo entre o Vadio e o Alentejo, onde trabalhou durante 13 anos na Herdade do Esporão, e é atualmente diretor de enologia na Herdade de Coelheiros. Eduarda é brasileira de Pernambuco e neta de um beirão de Lafões, vive há 11 anos em Portugal e comanda o dia-a-dia da pequena empresa familiar. O pai de Luís, o Sr. Dinis Patrão, está a frente da viticultura. Tendo no passado vendido produtos agrícolas para pequenos produtores, é hoje o maior entusiasta da produção biológica. A vinha é o seu jardim, costuma dizer: “passar um dia e não visitar a vinha, não é um bom dia.” A família conta também com o apoio do viticultor Hugo Melo, amigo de Luís do liceu, e que trabalha a tempo inteiro no Luís Pato, do Filipe Abreu e da Dona Lurdes Silva, que executam com maestria os trabalhos de vinha e adega.